sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Microfone Condensador



Microfone Condensador Rode NT1-A. Padrão cardióide, phanton power, indicado para vozes e instrumentos. 10 anos de garantia. R$807,00 na Tribo do Som - RJ. Resolvi me dar de presente de Natal! ;)

O que foi caro foi o filtro anti-pop: comnprei por fora, fiz até pesquisa de preço, mas acabei pagando R$95,00 no filtro da marca uni-pop.

Tudo bem, comprei tudo em lojas aqui no Rio, à vista pra chorar um desconto, e foi o que deu pra encontrar.

Agora, em termos de ganho de qualidade, recomendo a todos!!! -Não dá pra comparar com meus tímidos Behringer de outrora.

Em breve, prometo postar arquivos de áudio pra comprovar o que tenho dito. : )

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

New Toy

Brinquedo novo. Caixa preta...

É um HD de 1TB da LACIE, trazido do Canadá pela minha irmã. Custou-me R$300,00. Não dá pra desperdiçar uma oportunidade dessas, certo?



Benefícios: mais espaço, mais música, mais qualidade, mais bits.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Plugins de Áudio

Já comentei anteriormente que uso o cubase no meu home studio. A outra perna que faz com que a coisa possa andar são os plugins de áudio da Waves. Eu tenho o Diamond Bundle e o Waves Vocal - que vem com o fantástico plugin de Tune.



Neles você dispõe de efeitos de qualidade pra mixar suas gravações, desde a supressão de ruído, equalização, compressores e limiters, até reverb, delay, chorus, flanger, etc.

O Tune, particularmente, é um impressionante plugin de afinação para voz e instrumentos de solo. Mágica de estúdio!

Todos os plugins são muito bons, padrão profissional mesmo.



Cheguei nos plugins da Waves quando li um site na Internet que dizia que grande parte dos grandes estúdios hoje em dia apoiam-se quase totalmente nos plugins da Waves.

Conferi, e não me arrependo.

Existem muitos - muitos mesmo - plugins de áudio disponíveis por aí. Na revista Música e Tecnologia todo mês sai um artigo sobre um plugin diferente, principalmente aqueles gratuitos. Seu trabalho muitas vezes vai ser "garimpar" pra achar os melhores. Há foruns na Internet especializados nessas discussões.

Se quiser poupar tempo e partir direto pra uma solução de qualidade, fica a dica.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Gravação Digital

O artigo do Fábio Henriques publicado edição #205 de outubro de 2008 da revista Música e Tecnologia traz uma discussão muito interessante.

Gravar com taxas de 96 kHz ou até 192 kHz vale realmente a pena?

A conclusão, que eu mesmo tive a oportunidade de discutir com o Fábio, é desconcertante. Vale a pena ler o artigo para ter os detalhes.

Segundo estudos técnicos bem sustentandos, não há ganho qualitativo no áudio gravado com mais de 44.1 kHz - mesmo em estúdios profissionais com todos os recursos.

A dica do Fábio fica aqui registrada: gravar em 44.1 kHz e em 24 bits.

Mais que isso é gasto desnecessário de HD e de memória, com possível perda de performance no processamento e sem ganho significativo de qualidade.

Guias de Mixagem

Faz tempo que não posto, na verdade faz tempo que não mexo no meu home... Fim de ano, sabe como é...
Gostaria de comentar uma última aquisição. Dessa vez não foi nenhum equipamento. Comprei os livros do Fábio Henriques, Guia de Mixagem Volumes 1 e 2.
Muito bons. Recomendo. Mais informações sobre os livros em Música e Tecnologia.



Os livros tratam da etapa da mixagem, e partem do princípio que você como profissional já recebeu todo o material gravado por faixas, e agora deve colocar tudo junto pra fazer "mágica de estúdio" e transformar aquilo em música de qualidade.

Dentre outras coisas, dão dicas de volumes, pan, equalização, compressão, reverberação, ecos e efeitos. Excelente trabalho do Fábio, que tem uma didática incrível pra descomplicar o que dá pra descomplicar nesse assunto onde técnica e arte se entrelaçam.

Não é garantia de bons resultados de cara, mas é um atalho pra poupar tempo com pesquisas em blogs como esse! ;)

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Dicas de Bateria

A bateria é um elemento essencial em qualquer múcia pop hoje em dia. E, infelizmente, trata-se de um dos instrumentos mais complicados de serem gravados em estúdio. Isso porque não se trata de um, mas de vários instrumentos tocados simultaneamente.

Eis o nosso ponto: como obter com qualidade um som de bateria em home studio? Você vai precisar tomar algumas decisões estratégicas. A primeira delas é: tocar ou programar a bateria. A segunda, e não menos importante: quero captar o som da 'minha bateria' ou posso usar sons sintetizados ou sampleados?

Se você opta por tocar a batera, a primeira opção (e talvez essa seja a mais interessante para um baterista) é microfonar uma bateria acústica. É também a opção mais cara. Você precisará de uma boa bateria, de bons microfones, de uma mesa com muitos canais, e de um ambiente adequado para gravação (talvez um aquário), o que geralmente é difícil de se ter em casa (e impossível num apartamento como o meu).



Opção muito interessante para os bateristas é usar uma bateria eletrônica tipo a Staff Drum Realistic. Essa bateria funciona com pads que enviam sinais MIDI para um módulo de sons. O DM5 da Alesis é uma boa opção, dando resultados muito bons.



Caso você não seja baterista (como eu também ainda não sou), você pode editar o arquivo MIDI num teclado ou mesmo com o mouse na tela do computador, e direcionar esse MIDI pra um módulo de sons.

Além dos módulos de sons em hardware, existem opções muito boas de software nessa área. Eu obtive resultados muito bons com softwares que usam samples. No início fiz umas experiências com fuit loops, depois usei o battery dentro do cake walk.

Mas nenhum desses dois chegou aos pés do EZ Drummer associado ao Cubase. Esse é meu grande bizu pra que quer um 'sonzaço' de batera sem ter que comprar hardware.

O programa trabalha com samples de batera e o resultado é muito realístico. Você tem diversas opções pra cada peça (pratos Zildian ou Paiste?), e você tem controle sobre o microfone de cada peça, podendo ajustar volume e pan em um mixer dentro do programa. Você pode inclusive determinar se há ou não vazamento entre os microfones.



O plugin possui 8 saídas de áudio, que aparecem automaticamente no Cubase. Você pode direcionar cada peça da bateria pra uma saída, e adicionar plugins efeitos no cubase (reverber, etc) como se você mesmo tivesse gravado a batera.



O EZ Drummer ainda vem com diversos padrões ritmicos em MIDI pra você que não leva muito jeito programando a batera.

Além do pacote básico padrão, existem várias extensões que trazem outras baterias e outros padrões MIDI. Recomendo fortemente, além do Kit Pop Rock default, o Drumkit From Hell (Heavy Metal), o Vintage Rock e o Latin Percussion!

Mais informações: http://www.toontrack.com/ezdrummer.asp#

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Fotos

Teclado e monitores. Mesa ao lado.



Teclado, monitor, mesa ao centro, M-Audio Ozone e computador.



Computador, Ozone, Compressor e Mesa.



Instrumentos.



Caos.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Esquema de Ligações em MIDI

A ligação principal é entre o lap top e o teclado, que funciona como controlador e como módulo sintetizador. Todas as configurações do Juno-D podem ser feitas via computador.

A ligação com o V-AMP é feita ocasionalmente, para configurações dos timbres via computador.

O Ozone pode ser usado como um segundo controlador. Há opção de usar o Ozone também como uma interface de saída. Isto é, através do Ozone, enviar sinais do computador para um terceiro dispositivo. Essa opção não está representada na figura.

Interface MIDI USB

Apresento-lhes minha interface midi-usb, recém adquirida, R$60,00 no bom e velho Mercado Livre. O correio veio direto da China, mas funciona perfeitamente. Boa e barata. ; )

Think About

"Truly fertile Music, the only kind that will move us, that we shall truly appreciate, will be a Music conducive to Dream, which banishes all reason and analysis. One must not wish first to understand and then to feel. Art does not tolerate Reason."


Albert Camus (1913–1960), French Philosopher in “Essay on Music", 1932

Áudio e MIDI

MIDI não é Áudio.

MIDI significa Musical Instrument Digital Interface. Trata-se de um protocolo de comunicação de dados padronizado em 1983 por um consórcio dos grandes fabricantes de sintetizadores da época. Objetivo inicial: que um sintetizador pudesse enviar sinais de comando para outro sintetizador, de modo que o outro tocasse exatamente o que fosse tocado no primeiro.

Obtiveram sucesso, e os desenvolvedores rapidamente verificaram que esses sinais poderiam ser gravados em um computador, e que este computador poderia gravar e 'tocar' comandos para até 16 diferentes instrumentos simultaneamente. Esse avanço tecnológico simplesmente revolucionou o modo de se fazer música.

O software que grava e reproduz esses sinais midi se chama sequenciador. Nosso exemplo: Cubase.

O MIDI funciona mandando sinais de eventos (exemplo: nota pressionada, nota solta) através do cabo midi. Além desses eventos, envia também informações de sincronismo e acerca dos demais controles do instrumento (pedais, botões, alavancas, etc).

Obs: uma interface midi em geral contém uma porta (1 midi port), e cada porta pode controlar (receber e enviar dados) para até 16 canais. Cada canal pode ser configurado para tocar um instrumento diferente.

Quem produz o áudio é o instrumento digital que recebe os dados e "toca" as informações recebidas. -Sacou?

Para saber mais: http://www.tweakheadz.com/how_to_get_started_with_midi.html

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O que é um VST?

Ok, vamos começar com os bizus pra fazer da sua gravação caseira um produto de qualidade.

VST significa Virtual Studio Technology. Essa tecnologia de estúdio virtual foi desenvolvida pela Steinberg - a fabricante do Cubase, e, em bom informatiquês, um VST é um plugin de áudio.

O que é um plugin? -É um "pedaço" de software que a princípio não faz nada sozinho, mas que pode se acoplar a um outro software "hospedeiro" (por exemplo, o Cubase) e agregar a ele novas funções (por exemplo, um novo sintetizador ou um novo efeito).

Em geral o VST vai abrir uma interface visual de dentro do programa principal, na qual você poderá configurá-lo e alterá-lo como queira.

Outros padrões de plugins são o Direct-X da microsoft e o RTAS - nativo do Protools. Particularmente, eu sou adepto dos VST's, nunca trabalhei com RTAS e pouco mexi com Direct-X.

Existem diversos tipos de VST's, mas podemos destacar aqui algumas diferenças de nomenclatura.

Quando se fala em Efeito VST, nos referimos mais especificamente a um pluggin de efeito que altera um sinal de áudio. Há ainda efeitos de monitoração que fornecem uma visualização do sinal sem alterar o som (por exemplo, um analisador de espectro). A maioria desses efeitor pode ser encadeado com outros efeitos similares.

Um VSTi, ou Instrumento VST, diferentemente do efeito que somente altera um sinal áudio, é capaz de gerar áudio. Pode ser um sintetizador ou um sampler, por exemplo.

Finalmente, um Midi VST é um pluggin de efeito que atuará sobre um sinal MIDI, antes deste ser direcionado para um hardware externo ou para outro destino, por exemplo, para realizar uma transposição ou um determinado arpejo.


Leia mais em: http://en.wikipedia.org/wiki/Virtual_Studio_Technology.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Projetos de Expansão

Sempre mais... Acho que no futuro, eu gostaria de acrescentar a esse "parque" um violão de nilon elétrico, quem sabe outro takamine. Especialmente para gravação, uma bateria eletrônica tipo a realistics da staff drum. Finalmente, um microfone condensador de boa qualidade para gravar voz.

Acho que isso seria o ideal para um estúdio caseiro de gravação no meu apartamento. Mais que suficiente pra produzir minhas músicas... Ideal para uma banda de um homem só que muitas vezes deve se limitar aos fones de ouvido, e bom o bastante pra qualquer banda que tope gravar uma coisa de cada vez.

Instrumentos

Apresentados os equipamentos de gravação de áudio, vamos aos instrumentos que tenho utilizado para minhas gravações.

Baixo: SR-800. Comprei usado, paguei R$1000,00 em maio de 2007.



Guitarra Godin. Um amigo trouxe pra mim, comprada usada no Canadá. Saiu por R$700,00.



Violão de aço Takamine. Comprei novo em SP - na Teodoro Sampaio - em fevereiro de 2007 por R$900,00.



Teclado Roland Juno-D LE. Minha última aquisição, comprei novo no Rio por R$1800,00 mais brindes.



Microfones Behringer. Comprei em dezembro de 2006 pelo Mercado Livre por R$120,00.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Esquema das Ligações de Áudio



1. Mesa de Som
2. Interface de Áudio
3. Computador
4. Fones
5. Monitores
6. Compressor
7. Simulador de Amplificador

A imagem acima mostra como os elementos anteriormente descritos estão interligados.

O estúdio foi projetado para gravar um instrumento por vez. O sinal dos monitores sai do Control Room da mesa, e pode ser captado também pela saída dos fones. O monitoramento é feito mandando os sinais MAIN e AUX 3/4 para Control Room.

Os canais Ch1 a Ch4 vem das 4 saídas do compressor, e são usados basicamente para entrada de microfones. Os canais Ch5/Ch6 recebem o sinal do V-AMP.

A saída de som da interface de áudio entra nos canais Ch7/Ch8 da mesa. O volume do som enviado pelo computador pode ser ajustado no fader desses canais.

Para gravar um canal, aperta-se a tecla BUS 3/4 do canal desejado, e o led amarelo se acende indicando que esse canal está sendo enviado para o BUS 3/4 e conseqüentemente para a interface de áudio. É possível tocar outro instrumento simultaneamente em outro canal sem que esse seja gravado. É possível também re-enviar o sinal que chega no Ch7/Ch8 para o BUS 3/4, e assim o resultado da gravação será a soma do que está sendo enviado pelo micro mais o sinal dos canais selecionados.

A mesa de som possui um set de efeitos integrado. O efeito mais usado por mim é o plate reverb, no. 23. A mesa tem opção de enviar o som processado do efeito para o BUS MAIN ou para o BUS 3/4. Se quisermos gravar com efeito, devemos envia-lo para o BUS 3/4. Caso contrário, enviamos para o MAIN. Nesse último cenário, ouve-se o efeito nos monitores de gravação, mas o sinal gravado entra puro na interface de áudio, de modo que os efeitos podem ser adicionados via software posteriormente.

V-AMP2



Como os caras de estúdio gravam guitarras e baixos elétricos? Costumam plugar o instrumento em um bom ampli, e captar o som com um ou dois microfones.

Uma solução caseira é usar um simulador de aplificadores como o V-AMP da Behringer. São mais de 30 tipos de amplificadores, cada um deles podendo ser associado a oito tipos de caixas com diferentes combinações de falantes.

Comprei em abril de 2007 no Paraguas por $180,00.

Compressor

Pra que serve um compressor? -Pra melhorar a dinâmica de um sinal. Evita microfonias, dá um som com mais presença, mais consistência, retira pufs e esses, limita o volume máximo de saída, etc. Em síntese, melhora um bocado, e é usado praticamente em todos os instrumentos e microfones numa gravação.



Eu uso um Multicom PRO-XL da Behringer, de 4 canais, comprado em abril de 2007 no Paraguai por R$100,00.

Monitoramento


Um estúdio precisa de monitores. Você não vai querer ficar ouvindo suas gravações nas caixinhas de multimidia do seu PC. Ouvir bem é um requisito para produzir bem sua música.

Que características deve ter um bom monitor? -Ter uma boa resposta entre 20Hz e 20kHz. Isso vale tanto pras caixas quanto para os fones.

Minhas caixas de monitoramento eu comprei no Paraguai, aproveitando uma viagem que fiz a trabalho em abril de 2007. Behringer MS-40, por nada mais que R$200,00. Sim, o Paraguai é o paraíso.


Um pouco depois eu comprei um Fone AKG k-55, que recomendo vivamente. Tem a vantagem de ser fechado, ou seja, isola bem o som caso você queira ouvir a banda e gravar a voz sem vazamento para o microfone. Paguei R$80,00 num usado pelo Mercado Livre.

Tanto as caixas quanto o fone são show de bola. Custo benefício lá em cima. Valeu.

Placas e mais placas de som...

Pra escolher a placa de gravação de áudio, levei em consideração 4 características:

- Número de canais de áudio
- Taxa de Gravação (em kHz)
- Número de bits
- Relação sinal-ruído

Como eu gravo instrumento por instrumento, dois canais é mais que suficiente.

Um bom padrão utilizado em muitos estúdios é 96khz e 24 bits. Muitos trabalhos profissionais são gravados com essa qualidade. Mas observe, quanto maiores esses parâmetros, mais espaço de disco necessário.

A relação sinal-ruído é medida em dB. Uma placa com boa qualidade terá algo acima de 70dB.

Inicialmente, eu utilizava a interface UCA-200 da Behringer, que acompanha a mesa de som. Quis fazer um upgrade, e tive a sorte de comprar um M-Audio Ozone por R$500,00 no Mercado Livre. Tinha todas as características da placa de áudio que eu queria, e de quebra ainda é um controlador Midi. É um praticamente um estúdio portátil, 24 bits, 96kHz, 2 entradas de áudio, interface via USB, do tamanho de um Laptop. Possui uma entrada canon balanceada com Phanton Power, e pré-amplificadores nas duas entradas. Sim, dei sorte. Se alguém tiver a mesma oportunidade, recomendo!

Laptop

Oportunidade, minha irmã trouxe do Canadá um Toshiba A-100 em fevereiro de 2007, que na época me saiu por cerca de R$1800,00. Impressionante como essas coisas baixaram de preço mais recentemente... Esse é o micro que tenho usado desde então para pilotar meu estúdio de gravação. É um Centrino Duo, 120Gb de HD, e 1Gb de memória.



Veio com o Vista, que eu resolvi jogar fora e instalar o velho XP pra deixar mais leve. Em fevereiro desse ano paguei R$90,00 e fiz um upgrade de memória pra 2Gb.

Um Lap Top tem a vantagem (que nem sempre é interessante) da portabilidade. Uma consequência é que você fica amarrado às interfaces de áudio e midi para USB. No meu caso, eu topei a parada. Tá valendo.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Primeiro Brinquedo

O passo decisivo pra melhorar a brincadeira de gravação foi a compra de uma Mesa de Som Xeninx 1204 da Behringer.

O legal desas mesa é que ela vem com uma interface de áudio USB UCA200 de 16 bits e 48kHz.

A mesa possui como entradas: 4 canais mono mais 2 canais stereo, 2 barramentos stereo de saída (main e mix 3/4) e mais um processador de efeitos interno com 100 presets (com um reverber que quebra aquele galho!). Os canais de mic possuem Phanton (pra alimentar microfones condensadores), e pré-amplificadores de ganho regulável.


Comprei em dezembro de 2006 pelo Mercado Livre, e paguei R$600,00 na época. Hoje tá bem mais barato.

É uma excelente mesa. A única coisa que ela não tem e que eu gostaria que tivesse é saídas de insert nos canais. Outros modelos da Behringer já os possuem.

À medida que eu for publicando esses artigos, você vai notar que eu comprei muitos equipamentos da Behringer. Alguma razão especial? -Muito simples: custo-benefício. Em outras palavras, excepelnte qualidade por um custo muito inferior ao dos outros fabricantes. Vale a pena conferir: http://www.behringer.com

terça-feira, 5 de agosto de 2008

No Princípio... Gravação de áudio em multitrack

No princípio era a vontade de gravar.
~Mas por trás desse conceito estava na realidade o desejo de produzir a minha música. Não se tratava só de gravar, mas de gravar até ficar bom. De produzir música com qualidade.

E de que modo o computador pode ajudar? Com softwares de gravação de áudio em multitrack. O conceito é simples. por exemplo, você grava um violão base. Depois, ouvindo o que gravou, grava o vocal em uma pista separada. Serão arquivos de áudio independentes, mas que tocarão simultaneamente conforme a gravação. Esse processo segue indefinidamente. Você pode gravar baixo, guitarras, bateria, vocais, e depois juntar tudo na sua banda virtual de um homem só. Produz-se a música.

No início utilizei o Adobe Audiction com essa finalidade. É um programa muito bom, herdeiro do Cool Edit. Depois disso passei pro Sonar para contar com a possibilidade de editar midis (para poder programar baterias VSTi's), e finalmente cheguei ao Cubase, que se adapta melhor do que o Sonar aos VST's e VSTi's. Por hora, entenda VST's e VTSi's como Plugins (adendos) acrescentados ao software de gravação para agregar algumas funcionalidades específicas.

Até o momento, o Cubase tem respondido bem às minhas expectativas.



Verdade é que todos esses softwares fazem mais ou menos a mesma coisa e funcionam do mesmo modo. É bom pesquisar e ver qual se adapta melhor às suas necessidades. Na dúvida, recomento o Cubase 3 SX.

A partir do software de gravação comecei a produzir minhas músicas, gravando instrumento por instrumento usando a entrada auxiliar (uma entradinha azul) de uma placa de som comum de um PC. É possível usar também a entrada roza (de microfone), mas note que sua qualidade será inferior.

Foi assim que senti o gostinho inicial do meu home studio, comecei a gravar minhas músicas, e acho que essa foi a gênese de tudo.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Apresentação

-Por que um home studio? Que pergunta, né? Hobbie é hobbie, fim de papo. Levar um som é muito bom. Tocar ao vivo é sempre uma experiência única. Mas dar para ouvirem o que você gravou é outro aspecto inebriante do ser músico. Eternizar seu trabalho, sua criatividade, seu talento... E fazer com que isso passe a fazer parte da vida de outras pessoas.

Minha meta é produzir música de qualidade sem sair de casa, e ter um home studio parte da crença de que isso é possível.

Eu não sou um músico profissional. Cultivo a música como uma atividade paralela sempre presente.

Quando se fala de um estúdio caseiro, subentende-se um estúdio barato. Esse é o desafio principal de um home studio: fazer muito com pouco, e fazer muito mais com um pouquinho a mais também.

Mas 'barato' aqui pode ser um conceito muito relativo... -Quando se trata de hobbie, dessa cachaça musical a que você provavelmente também é adicto, o céu é o limite. Se tivéssemos grana, compraríamos todos os brinquedos maneiros de última geração que estão sendo usados pelos grandes estúdios do mundo inteiro.

O cerne da questão é que é possível produzir música de qualidade sem ter que recorrer aos 'grandes profissionais'.

Eu gosto de uma comparação que me parece esclarecedora. Como eram produzidos os livros antigamente? O manuscrito era datilografado, passado para uma tipografia, e finalmente impresso. Hoje, se quisermos editar um livro caseiro, basta ter um programa editor de texto, uma impressora e, fundamentalmente, uma boa idéia do que queremos escrever. Em síntese, o computador aproximou de nós o que antes só era possível em um processo industrial de grande porte. Acredito que assim ocorreu também com a produção musical. Com os programas adequados e com uma placa de som é possível fazer muito. E o sonho do seu CD independente de uma hora pra outra pode tornar-se realidade...

Nesse blog vou postar minhas experiências com o meu home studio. Espero que sejam úteis! Sintam-se à vontade para exporem opiniões e trocarmos idéias.

Abraços!