É fato que essa arte pilotar o estúdio como um instrumento musical a mais se aprende melhor com outros artistas mais experientes.
Vou colocar algumas observações que fiz ao longo da gravação de um CD no estúdio Ethos Brasil, com o Flávio Goulart.
Batera: gravada em 8 canais, a saber:
Bumbo, caixa, hi-hat, 2 tons, 1 surdo, mais 2 overs. Os overs e o bumbo foram microfones condensadores maiores (depois verifico o modelo), e os demais foram microfones tipo cápsula como o Shure SM57.
Baixo: passando por uma DI da boss, praticamente ligado direto.
Guitarra: passando pela pedaleira da Boss(tipo uma GT-10), com simulador de amps e efeitos.
Voz: o microfone é tudo. Um AKG de milhares de reais faz a diferença.
Isso tudo entrando numa mesa mackie, e daí pra uma interface de áudio de 8 canais.
A interface trabalhou com 24 bits e 48kHz. O programa foi o pro tools, uma versão mais antiga, rodando num MAC.
Dicas:
1. Gravar duas vezes e separar as faixas no estéreo. Fizemos isso com as guitarras base, com a voz no refrão, etc.
2. Todas as vozes devem ser afinadas. Usar um pluggin tipo o Antares. O resultado realmente é outro.
3. O tempo é fundamental. Gravar com click (metrônomo), e corrigir eventuais escorregadas principalmente da batera.
4. Ordem: gravamos primeiro uma faixa guia (em casa, pra economizar) com guitarra e voz, no metrônomo. Em cima disso o batera gravou, e depois foi o baixo. Nesse ponto deletamos a faixa guia, e colocamos guitarras base e solos. Finalmente, vozes.
5. Na hora de mixar, geralmente dá-se uma comprimida na voz pra diminuir a dinâmica. Nosso técnico preferiu acertar a dinâmica na mão, pilotando os volumes com automação no protools. Segundo ele, o compressor sempre tira alguns harmônicos, e assim fica melhor.
Ok, esse post tá incompleto, vou reunir mais umas informações e atualizá-lo.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
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